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DESCRIÇÃO
SUCINTA DOS QUADROS DE ATUAÇÃO
O
grupo apresenta danças típicas de quase todas as regiões do Brasil, podendo
realizar atuações de 10, 15, 20, 30 minutos e até 01 hora de duração, num
passeio pelo folclore brasileiro. O grupo conta com corpo de baile e conjunto
musical, proporcionando música ao vivo em suas apresentações. As coreografias
são de autoria de Marcelo Nedeff e Lúcia Brunelli.
RIO
GRANDE DO SUL ANTIGO
Bloco
baseado nos hábitos dos antigos colonizadores do Rio Grande do Sul,
simbolizando o ritual da colheita de trigo, uma das principais fontes de
alimento. Com trajes simples, e retratando a realidade do século XVIII, é
apresentado com passos suaves e ritmos compassados, percebendo-se a forte influência
portuguesa na dança.
RIO
GRANDE DO SUL CONTEMPORÂNEO
Bloco
representativo do gaúcho atual, trajando botas e bombachas, e acompanhado pelas
prendas caracterizadas com vestidos armados. É uma releitura das coreografias
tradicionais do Rio Grande do Sul, mesclada com belíssimas músicas
especialmente coreografadas. Ritmo
acelerado e movimentos ágeis.
RIO
DE JANEIRO - Belle Époque
Os
anos 20... Época áurea das melindrosas e dos almofadinhas no inocente e romântico
Rio de Janeiro... Essa fase é fielmente retratada e teatralizada neste bloco,
com belíssimo figurino exaustivamente pesquisado. Charleston, chorinhos,
maxixes, o Carnaval com máscaras e boás, além de pierrôs e colombinas,
personagens inspirados na Commedia Dell’Arte italiana.
RIO
DE JANEIRO - Gafieira
Antes
do surgimento do samba, os malandros do Rio de Janeiro iam elegantemente
vestidos aos bailes, com trajes especialmente confeccionados para tanto. Lá
encontravam mulheres atrevidas, que usando roupas sensuais e extravagantes -
porém nada refinadas -, divertiam-se ao deixá-los atordoados com sua
presença. Este quadro pode ser chamado como “o filho do maxixe e o pai do
samba”.
RIO
DE JANEIRO - Samba de Roda
Essas
coreografias sensuais e provocantes representam uma época em que o samba ainda
não havia se fixado por completo na mente dos brasileiros. Com músicas
agitadas e brejeiras, este quadro retrata a malandragem, a malícia e a
agilidade dos homens e mulheres do Brasil, em trajes coloridos e alegres.
Perante o mundo, o samba é o ritmo mais associado ao Brasil.
PARAÍBA
- Xaxado
Originário
dos sertões nordestinos, representa os “cangaceiros”, lendários
bandoleiros que, nas décadas de vinte e trinta, assombravam a região mais
pobre do Brasil, saqueando e lutando contra as forças militares. O bando mais
famoso era liderado por Lampião e sua mulher, Maria Bonita, a qual era chamada
de “mulher macho”, por não ter medo de pegar em armas. A coreografia
simboliza os tiroteios, cercos e entradas vitoriosas nas cidades, sendo
caracterizada por suas sandálias de couro e pelo fato de os dançarinos nunca
largarem suas armas, estando sempre em estado de alerta.
PERNAMBUCO
- Cirandas, Xotes e Coco
Danças
alegres, divertidas e coloridas, largamente difundidas no Nordeste do Brasil,
principalmente nas regiões praieiras. A alegria do povo é representada por
essas danças, quase todas bailadas por casais, em formação de roda.
PERNAMBUCO
- Frevo
Dança
que exige agilidade dos passistas, pela maneira frenética da execução dos
passos pelos bailarinos. Solista e improvisada, é a dança mais típica do
carnaval pernambucano. Originou-se de uma luta de porretes – hoje simbolizados
por guarda-chuvas coloridos - da qual participavam apenas homens. Aos poucos as
mulheres também conquistaram seu espaço na dança.
BAHIA
- Pescadores
Belíssima
e suave coreografia baseada em músicas de Dorival Caymmi, retratando a vida dos
pescadores do Nordeste, que toda manhã despedem-se de seus amores e partem para
o alto-mar, em busca do sustento; e, ao regressarem, encontram suas mulheres
esperando-nos ansiosamente, fazendo deste bloco uma celebração do amor.
BAHIA
- Candomblé
Culto
antigo de adoração aos Orixás, que na crença africana são considerados
deuses guerreiros, espíritos da Natureza, regentes dos elementos terra, fogo,
água e ar. Em diversas regiões do Brasil, são venerados em iniciações
secretas e em festas de um ciclo anual, onde as pessoas dançam vestidas com as
roupas e cores características de cada Orixá, ao som de atabaques, entrando em
transe e incorporando os espíritos. No sincretismo religioso afro-brasileiro,
cada orixá tem um santo católico correspondente.
ALAGOAS
- Reisado e Guerreiro
Originário
dos folguedos portugueses, o Reisado é um quadro representativo do ciclo
natalino do Estado de Alagoas, o qual encerra diversas manifestações
populares alusivas ao caminho trilhado pelos Reis Magos rumo à cidade de Belém,
seguindo a estrela que os conduziu à manjedoura onde repousava o Deus-Menino.
É uma série de episódios iniciados pela anunciação da vinda do Salvador,
desde o pedido de “abrição de portas”, passando pela “saudação das
pastorinhas” e culminando com a “louvação ao dono da casa”.
SANTOS DE JUNHO - QUADRILHA
Ao lado do Carnaval e do Ciclo Natalino, as festas juninas são a comemoração mais importante no Norte e Nordeste do Brasil, com fortes manifestações também nos Estados do Sul.
A dança mais característica dessa comemoração é a Quadrilha, de origem britânica, e que a partir do século XIX caiu no gosto das camadas mais simples e do meio do povo nunca mais se afastou, sendo incorporada às comemorações dos Santos de Junho, especialmente São João Batista, o mais popular de todos, e Santo Antônio, o famoso arranjador de casamentos.
Todas as danças e os trajes dos dançarinos são elaborados a partir de uma vasta
pesquisa realizada para a criação do novo quadro
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